Foto cedida pela Sindicato dos Peritos Oficiais do Espiríto Santo - Sindiperitos/ES
Vitória - ES, 17 de maio de 2024 – Em um ato de resistência e reivindicação, policiais científicos do Espírito Santo, após Assembleia Geral, realizada hoje (17), em frente a Superintendência de Polícia Técnico-Científica - SPTC, continuam firmes em seus movimentos de protesto e redução de atividades, aderindo à Estrita Legalidade, reivindicando o fim da defasagem salarial que coloca os Peritos Capixabas como detentores do mais baixo salário da categoria em todo o país.
Os Policiais Científicos do Espírito Santo são profissionais altamente qualificados responsáveis pela investigação técnico-científica de crimes. Eles trabalham incansavelmente para fornecer análises forenses precisas, fundamentais para o sistema de justiça.
Paradoxalmente, há mais de três anos, esses profissionais lutam por reconhecimento e justiça salarial. O governo estadual prometeu ajustar os vencimentos à média nacional, uma mudança que retiraria a categoria da última posição no ranking salarial e honraria o trabalho desses profissionais. Contudo, a concretização dessa promessa ainda não tem data definida.
A subvalorização desses peritos é um contrassenso diante da relevância de suas funções. A perícia técnico-científica é fundamental para a manutenção de um Estado Democrático de Direito, garantindo os direitos humanos e a resolução precisa de crimes. A ausência de seu devido reconhecimento enfraquece a justiça.
É urgente que o governo honre seu compromisso, valorizando os Peritos Capixabas não só em discursos, mas por meio de medidas efetivas que se traduzam em melhorias salariais. Respeitar e justamente remunerar esses profissionais é um ato de justiça e um reconhecimento àqueles que se dedicam a proteger e servir nossa sociedade.
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