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  • Foto do escritorNaiane Almeida

Quando as vejo me sinto representada




Mesmo diante da admirável habilidade de mulheres fortes (como as nossas peritas criminais) em equilibrar uma infinidade de demandas, elas carregam consigo a CONSCIÊNCIA de que essa multiplicidade de papéis muitas vezes esconde a precarização de suas condições e de muitas outras mulheres.

 

Enquanto desempenham essas funções com uma habilidade inquestionável (afinal, estamos falando de mulheres à frente de uma Polícia também Científica), elas não ignoram sua realidade: a sociedade muitas vezes as elogia por sua versatilidade, mas esquece de reconhecer a precariedade que está enraizada nesse cotidiano desafiadador.

 

É por reconhecimento que elas e, todas nós mulheres, lutamos.

 

A capacidade de enfrentar desafios e abraçar responsabilidades não é uma desculpa para a sobrecarga e exploração, mas sim uma demonstração de resiliência e resistência.

 

Não é sobre carregar o peso de múltiplos deveres. Trata-se de carregar a responsabilidade de serem agentes de mudança, recusando-se a baixar a cabeça diante da injustiça e persistindo na luta por direitos (delas e dos nossos) que transpõem as fronteiras de gênero, em busca por uma sociedade mais justa e equânime.

 

Peritas, vocês nos representam.

 

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